segunda-feira, 30 de abril de 2012

Um Resgate a História


  Pinheiro Machado é um dos municipio mais antigos do Rio Grande do Sul. Até 1830, a sua área pertencia  a Rio Grande. Depois passou a integrar a cidade de Piratini, desmembrando-se em 24 de fevereiro de 1879, sob a denominação de Nossa Senhora sa Luz das Cacimbinhas. A povoação desse municipio, segundo registros, iniciou-se pelo brigadeiro Rafael Pinto Bandeira, por volta de 1765. Os primeiros habitantes foram os açorianos Thomaz Antônio de Oliveira e José Dutra de Andrade, que recebram sesmarias na Coxilha do Velleda, em 1790.
             Segundo a lenda, Dutra de Andradeteria perdido a visão e feito uma promessa. Se ele a recuperasse ao lavar os olhos nas águas das cacimbinhas, mandaria construir uma capela em honra de Nossa Senhora da Luz. O milagre teria ocorrido. Depois da capela, foi criado um curato em 1851.
              Em 1857, foi elevada a freguesia e em 1878 ocorreu a emancipação. O municipio de Cacimbinhas teve seu nome mudado para Pinheiro Machado no governo do intendente provisorio Ney Lima Costa, quando o senador José Gomes Pinheiro Machado foi assassinado no Rio de Janeiro, por Mânsio de Paiva, que era morador da região de Cacimbinhas. A mudança de nome não foi aceita pela população, que se rebelou contra o intendente, forçando-o a deixar a cidade.

            Parabéns Pinheiro Machado pelos seus 134 anos!

Dia do Trabalho

domingo, 29 de abril de 2012

Semana de Aniversário do Município de Pinheiro Machado

 
 
PROGRAMAÇÃO
27 de abril - Sexta
Missa em Ação de Graças, na Igreja Nossa Senhora da Luz.

28 de abril - Sábado

-IV Rallye Regularidade de Pinheiro Machado (Noturno) - Saída às 20h30min na Praça Angelino Goulart.

29 de abril - Domingo

-XII Rallye Regularidade de Pinheiro Machado (Diurno) - Saída às 09h da Praça Angelino Goulart. Entrega da Premiação do Rallye: 19h.
-10h, Ação Social do Grupo Latino Arte, Comunidade Menino Jesus Bairro Promorar. Será oferecido; Sopão, Oficina de dança de salão e Idumentária Gaúcha.
-14h, Encontro de prendas e patrões da 21ª Região Tradicionalista, paletrante Nikão Duarte

30 de abril - Segunda
-20h, Sessão Branca da Maçonaria

01 de maio - Terça
-17h, Show do funcionalismo público, na Praça Angelino Goulart.

02 de maio - Quarta
-14h, Passeio Ciclístico Cultural, saída da fresnte da SMEC.
-17h, Apresentação de Capoeira do Grupo ABRACES, na Praça Central.
-À noite show com o Grupo Orgulho Gaúcho.

03 de maio - Quinta-19h, II Arte e Cultura na Camara de Vereadores.

4 de maio - Sexta
- Show de talentos estudantis, no Teatro Lodovico Pórzio.
05 de maio -Sábado
15º Regional de Futsal, no Ginásio Municipal de Desportos.

De 28 de Abril a 4 de Maio- Mostra de trabalhos do Educandário Municipal e Estadual e a Feira de produtos coloniais, na Praça Central.

Dias 4, 5 e 6 de Maio
- X Campereada do Xirú no Parque Charrua.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Oportunidade de Emprego

Promotor de Vendas 
Local de Trabalho: Pinheiro Machado – RS – Prestando serviço terceirizado para Agência Bancária
Horário de Trabalho: 08:30 hs as 17:30 hs  - Segunda à Sexta
Idade:  18 a 40 anos
Sexo: IndiferenteSalário: R$ 650,00
Formação:  Segundo Grau Completo Benefícios: 
Ajuda de custo para alimentação R$ 250,00 ( não tem desconto em folha)                   
Ajuda de custo para transporte R$ 183,00 (não tem desconto em folha)                    
Convenio medico ( não tem desconto em folha)                       

 Comissões
Descrever as atividades que este irá exercer: 
Venda do crédito consignado, prestando serviços em agencia bancaria por meio de abordagens de clientes externos e internos, telemarketing, venda direta, entrega de relatórios e planilha de vendas.

 Perfil do Candidato:
Pró-atividade, comunicação clara, ensino médio concluído, diferencial se estiver iniciando a faculdade; desenvoltura, equilíbrio emocional, experiência em vendas, informática básica, que aceite a pressão das metas de vendas e esteja disposto a visitar empresas conveniadas ao banco. Buscamos pessoas dinâmicas e motivadas para ganhar premiação.  Interessados devem mandar currículo para este e-mail mesmo, rhpoa@baseerh.com.br ou entrar em contato pelo telefone: (51) 30734905.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Dia 24 de Abril é o Dia do Chimarrão e dia do Churrasco



Instituído pela lei 11.929, de 20 de junho de 2003, de autoria do líder da bancada do PDT na Assembléia Legislativa, o dia 24 de abril, em homenagem a fundação do CTG 35, de Porto Alegre, é o Dia do Churrasco e do Chimarrão. A data de 24 de abril foi escolhida por sugestão do próprio MTG – Movimento Tradicionalista Gaúcho, porque, nesta data, em 1948, nascia o imortal CTG 35, o primeiro dos centros de tradições gaúchas hoje espraiados pelo mundo inteiro, um fenômeno antropológico e social sem precedentes, onde grupos de pessoas as mais diferentes do planeta comungam dos mesmos ideais, cultivam os mesmos ritos e festejam as mesmas efemérides que nós, aqui neste torrão que tanto amamos e de cujas façanhas tantos nos orgulhamos.
A culinária é uma das características das culturas em qualquer tempo e em qualquer parte do globo terrestre. Ao pensarmos em determinado povo, país, ou época, logo nos vem à mente também um tipo de alimento, uma forma especial de preparo, um condimento, quando não uma “cozinha” toda, como é o caso da sempre citada França e suas disputadas iguarias, ou, para citar outro exemplo, a Itália e suas “pastas”. Pois bem: o Rio Grande do Sul, de tanta e tamanha cultura, tão variada quanto sedimentada pelo mundo todo através dos Centros de Tradições Gaúchas, agora tem um prato típico e uma bebida símbolo. De autoria do deputado Giovani Cherini, a Assembléia aprovou no ano passado projeto que instituiu o Churrasco como “Prato Típico” e o Chimarrão como “Bebida Símbolo” do Estado do Rio Grande do Sul. E sabemos todos: falar em Rio Grande pelo Brasil afora, é falar em churrasco e em chimarrão.

domingo, 22 de abril de 2012

Feira de Pastéis

No sábado (21) o Grupo de Jovens da Paróquia São João Evangelista realizou durante a tarde no salão paroquial uma feira de pastéis. Na oportunidade as pessoas que optassem por lanchar no salão ganhavam de brinde um delicioso café. Queremos agradecer a comunidade que mais uma vez esteve nos apoiando para a realização desse evento e uma agradecimento especial a Maria Isidora Brum, Reverendo Odilon, Cristina Carvalho e Enilza Witter.

Pessoas lanchando no salão paroquial


Marciele Colaborando na hora de fritar os pastéis

Nossa colaboradora Maria Isidora Brum
 Maurílio na preparação dos pastéis


Integrantes do Grupo de Jovens: Silviane, Maurílio, Marciele.

sábado, 21 de abril de 2012

Tiradentes


No dia 21 de abril comemora-se o dia de Tiradentes. Joaquim José da Silva Xavier, nasceu na Fazenda do Pombal, entre São José (hoje Tiradentes) e São João Del Rei em Minas Gerais, no ano de 1746, tornou-se o mártir da Inconfidência Mineira.
Tiradentes ficou órfão de mãe aos nove anos de idade, perdeu o pai aos onze anos, e foi criado pelo padrinho na cidade de Vila Rica, hoje conhecida como Ouro Preto.
O apelido de Tiradentes veio da profissão de dentista que exercera com muita responsabilidade, mas o ofício que mais lhe promoveu foi o de soldado, integrante do movimento da Inconfidência Mineira - que o levou à morte em praça pública, por enforcamento e esquartejamento.
A Inconfidência Mineira foi um abalo causado pela busca da libertação do Brasil diante da monarquia portuguesa, ocorrendo por longos anos, no final do século XVIII.
Na cidade de Vila Rica e nas proximidades da mesma eram extraídos ouro e pedras preciosas. Os portugueses se apossavam dessas matérias-primas e as comercializavam pelos países europeus, fazendo fortuna à custa das riquezas de nosso país, ou seja, o Brasil era grandemente explorado por essa nação.
O reinado de Portugal no Brasil cobrava impostos caríssimos (o quinto) e a população decidiu se libertar das imposições advindas do governo português. A sociedade mineira contrabandeava ouro e diamante, além de atrasar o pagamento dos impostos.
Com o fortalecimento das ideias contra os portugueses, aconteceu a Inconfidência Mineira, tendo como principais objetivos: buscar a autonomia da província; conseguir um governo republicano com mandato de Tomás Antônio Gonzaga; tornar São João Del Rei a capital; conseguir a libertação dos escravos nascidos no Brasil; dar início à implantação da primeira universidade da região; dentre outros.
Durante o movimento, as notícias de que os inconfidentes tentariam derrubar o governo de Portugal chegaram aos ouvidos do imperador, que decretou a prisão deles. Tiradentes, para defender seus amigos, assumiu toda a responsabilidade pelo movimento e foi condenado à morte.
O governo fez questão de mostrar em praça pública o sofrimento de Tiradentes, a fim de inibir a população de fazer manifestos que apresentassem ideologias diferentes. Em 21 de abril de 1792, Tiradentes percorreu o trajeto, chegando à cadeia pública da região, foi enforcado após a leitura de sua sentença condenatória.
Ainda hoje podemos ver o museu da Inconfidência Mineira, que está localizado na Praça Tiradentes, na cidade de Ouro Preto, local onde é preservada a memória desse acontecimento tão importante da história do Brasil, com o ciclo do ouro e as obras de arte de Aleijadinho.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Desde jovem Desmond Tutu ergueu sua voz contra o regime segregacionista da África do Sul

Desmond Tutu nasceu numa época em que os negros tinham que carregar uma identificação especial e apresentá-la aos policiais brancos quando fossem requisitados. Em 1948, houve eleições na África do Sul, mas como somente os brancos puderam votar, o partido eleito era abertamente racista.

Desmond estudou na Escola Normal de Johannesburgo e, em 1954, na Universidade da África do Sul. Ainda aos 24 anos escreveu ao Primeiro ministro de seu país sobre o apartheid, que chamou de "uma política diabólica". Trabalhou como professor secundário e ordenou-se ministro anglicano em 1960.

De 1967 a 1972, estudou teologia na Inglaterra. Enquanto estava ausente, a situação na África do Sul piorou e os negros eram presos somente por usar banheiros, beber nas fontes ou ir à praia. Em 1968, um protesto calmo feito por estudantes negros transformou-se em tragédia quando a polícia reagiu com um violento ataque, com carros armados, cães e gases.

Em 1975, Desmond Tutu foi o primeiro negro a ser nomeado decano da Catedral de Santa Maria, em Johannesburgo, uma posição pública que o fazia ser ouvido. Sagrado bispo, dirigiu a diocese de Lesoto de 1976 a 1978, ano em que se tornou secretário-geral do Conselho das Igrejas da África do Sul.

Sua proposta para a sociedade sul-africana incluía direitos civis iguais para todos, abolição das leis que limitavam a circulação dos negros, um sistema educacional comum e o fim das deportações forçadas de negros.

Por sua firme posição contra a segregação racial ganhou, em 1984, o Prêmio Nobel da Paz. Na mesma época foi eleito arcebispo de Johannesburgo e depois, da Cidade do Cabo. Recebeu o título de doutor honoris causa de importantes universidades dos EUA, do Reino Unido e da Alemanha.

Em 1996, após a extinção do apartheid, presidiu a comissão de Reconciliação e Verdade, destinada a promover a integração racial na África do Sul, com poderes para investigar, julgar e anistiar crimes contra os direitos humanos praticados na vigência do regime.

No ano seguinte, divulgou o relatório final da Comissão, que acusava de violação dos direitos humanos tanto as autoridades do regime racista sul-africano como as organizações que lutavam contra o apartheid.

APARTHEID(O apartheid foi um dos regimes de discriminação mais cruéis de que se tem notícia no mundo. Ele vigorou na África do Sul de 1948 até 1990 e durante todo esse tempo esteve ligado à política do país. A antiga Constituição sul-africana incluía artigos onde era clara a discriminação racial entre os cidadãos, mesmo os negros sendo maioria na população)
SEGREGACIONISMO(Mesmo que segregação,Tratamento desigual ou injusto dado a uma pessoa ou grupo, com base em preconceitos de alguma ordem, nomeadamente sexual, religioso, étnico, DISCRIMINAÇÃO)

Postado por: Maurílio Goularte Rodrigues

terça-feira, 17 de abril de 2012

Feira de Pastéis


      No próximo sábado dia 21 de abril a partir das 15:00hs o Grupo de Jovens estará realizando uma feira de pastéis no Salão Paroquial.
                         Colabore!

Culto de Domingo

No domingo, 15 a Paróquia São João Evangelista realizou o seu tradicional culto de domingo as 09:30 na Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, dessa vez com uma participação especial do Reverendo Jorge Guaraci (que foi o oficiante do culto) da cidade de Bagé/RS, logo após as 12:00hs foi servido um delicioso almoço no salão paroquial.
                                                Reverendo Jorge Guaraci (Bagé)

                                                      Almoço no salão paroquial


Postado por: Silviane Medeiros da Rosa

terça-feira, 10 de abril de 2012

História da Igreja Anglicana

Quando as pessoas perguntam pela origem da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil (IEAB), logo querem saber quem foi o seu fundador. A resposta geralmente encontrada nos livros de história de que foi Henrique VIII não corresponde à verdade, pelo simples fato de que o controvertido rei não podia fundar algo que já existia. A resposta correta é Jesus Cristo. Todas as igrejas históricas tiveram a sua origem nele e se espalharam pelo mundo afora, adquirindo no curso da história características e feições próprias.
Algumas se afastaram tanto de seu verdadeiro fundador, que perderam as suas raízes históricas, sendo por isso consideradas muitas vezes como seitas. Outras conservaram a sua origem e tradição apostólicas. É o caso da Igreja Anglicana, que atravessou os séculos sem perder as suas características, que remontam aos tempos dos apóstolos.
A origem da IEAB foi fruto da expansão do Cristianismo nos primeiros séculos, que alcançou primeiramente as Ilhas Britânicas, passando depois pelos Estados Unidos no século XVII e chegando finalmente ao Brasil em 1890.
Supõe-se que o Cristianismo chegou à Inglaterra por volta do século III. Nessa época, o território inglês estava dominado por um processo de colonização romana. Os legionários, mercadores, soldados e administradores romanos levaram à colônia as suas leis, os seus costumes e a sua religião. Entre eles estavam provavelmente aqueles que tinham abraçado a fé cristã e oravam secretamente ao Deus verdadeiro, enquanto os seus companheiros prestavam honras ao império, ao imperador e aos deuses das religiões de mistério.
Claro que estamos aqui no terreno das hipóteses e conjecturas. A história não deixou documentos que pudessem provar a veracidade dos fatos. Por isso, nos lugares marcados pelo silêncio da história, encontramos lendas, sagas e tradições, que falam das longas viagens missionárias, que teriam sido realizadas àquela ilha pelos apóstolos Paulo e Filipe e por José de Arimatéia.
A primeira referência histórica encontrada sobre a existência de cristãos na Grã-Bretanha foi feita por Tertuliano em 208 a.D. Tertuliano fala de regiões da ilha que haviam se convertido ao Cristianismo. Pouco se sabe sobre esses cristãos durante o segundo século. O certo é que no ano 314 da era cristã, três bispos ingleses participaram do Concílio de Arles, no sul da França. Os nomes deles eram Eborium, de York, Restitutus, de Londres, e Adelfius, sem diocese determinada, mas provavelmente de Lincoln. Cada um deles estava acompanhado por um presbítero e um diácono. A presença desses antistes e seus companheiros mostra que já havia uma igreja organizada na grande ilha. Embora não tenhamos informações de que os bispos ingleses tivessem participado do Concílio de Nicéia em 325, Atanbásio escreve que a igreja inglesa observava as decisões daquela histórica reunião ecumênica.
No começo do século V, os romanos abandonaram a Grã-Bretanha, permitindo a invasão dos anglo-saxões, que destruíram praticamente todas as igrejas existentes, reduzindo consideravelmente a prática da fé cristã durante quase150 anos. O Cristianismo inglês viveu um período de duras perseguições. Os cristãos foram obrigados a se refugiar nas regiões montanhosas do País de Gales. Ali, desenvolveram a Igreja céltica, tendo como principais líderes São Patrício e São Columba e como centro missionário a abadia da Ilha de Iona, na Escócia. Era um Cristianismo diferente do Cristianismo romano. Em 597, o Papa Gregório I, o Grande, preocupado com a conversão dos anglo-saxões, enviou uma comitiva de 40 monges, chefiada por Agostinho, para converter os invasores. Com a chegada de Agostinho à Cantuária, o Cristianismo céltico ficou como que meio marginalizado. A presença romana não foi bem aceira no início, provocando uma tensa situação. Mas a igreja inglesa aprendeu desde o começo a conviver com as diferenças. A obra missionária iniciada por Agostinho foi consolidada por uma segunda missão romana, liderada por Teodoro de Tarso que, mais hábil que o seu antecessor, conseguiu reunir as igrejas céltica e romana numa só igreja, até a separação provocada por Henrique VIII no século XVI.
No final do século X, os dinamarqueses invadiram a Grã-Bretanha e destruíram quase tudo, deixando a impressão de que Deus havia se ausentado do mundo. Em 1066, houve uma invasão normanda, mas com a diferença de que o rei já era cristão e, por isso, a Igreja foi protegida. Doze séculos depois, a parte inglesa da Igreja julgou necessário resistir à antiga intromissão papal, rompendo definitivamente a sua milenar relação com a Igreja de Roma.
Sinais da Reforma
Os primeiros sinais da reforma inglesa, que vão eclodir na separação provocada por Henrique VIII, em 1534, começaram, na verdade, vem antes com Santo Anselmo (1034-1109). Anselmo só havia aceitado o convite para ser Arcebispo de Cantuária sob duas condições: que as propriedades da Igreja fossem devolvidas pelo rei e que o arcebispo fosse reconhecido como conselheiro do rei em matéria religiosa. A luta que começou entre a coroa inglesa e a Igreja de Roma confirmou, mais tarde, que a Inglaterra fez sua reforma religiosa debruçada sobre si mesma. O fato é que Henrique VIII não fundou uma nova igreja, mas simplesmente separou a Igreja que á existia na Inglaterra da tutela e controle romanos por razões políticas, econômicas, religiosas e pessoais. Durante quase mil anos a Igreja da Inglaterra esteve sob o domínio direto de Roma. Henrique VIII rompeu com essa antiga filiação eclesiástica com o apoio do Parlamento e da própria Igreja.
Separada e independente, a Igreja da Inglaterra continuou sua milenar caminhada na história, alternando períodos de influência ora romanista, ora protestante ou evangélica. Em 1559, começou o reinado de Isabel I, e com ela restauraram-se os controvertidos Atos de Uniformidade e de Supremacia, que devolveram à rainha o mesmo poder sobre a Igreja que tinha Henrique VIII. A era elizabetana foi um período de apogeu. Foi nessa época que começou a colonização da América, onde a Igreja Anglicana se desenvolveu e se organizou principalmente depois da independência americana e 1776, com o nome de Igreja Protestante Episcopal dos EUA. A Igreja americana teve seu primeiro bispo em 1784 e manteve a Igreja livre do poder civil. Assegurada a sucessão apostólica, a Igreja americana se desenvolveu rapidamente, criando dioceses, paróquias e inúmeras instituições. Em 1824, foi fundado o Seminário Teológico de Virgínia, de onde mais tarde saíram os missionários que estabeleceram a Igreja Episcopal Anglicana no Brasil.
Entretanto, a igreja voltada especialmente para os brasileiros começou intencionalmente em 1890. Foi nesse ano que dois missionários americanos, Lucien Lee Kinsolving e James Watson Morris, organizaram a missão e Porto Alegre. O primeiro culto foi realizado na tarde do dia 1º de junho de 1890, Domingo da Trindade, em Porto Alegre, na r. Voluntários da Pátria nº 387, numa ampla casa alugada, que ficou conhecida como Casa da Missão. Na época, a cidade tinha aproximadamente 60 mil habitantes. No ano seguinte, chegaram os missionários William Cabell Brown, John Gaw Meen e a professora Mary Packard. Esses cinco missionários podem ser considerados como os verdadeiros fundadores da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil (IEAB) em solo brasileiro.
Em seguida, estabeleceram missões em Santa Rita do Rio dos Sinos (hoje Nova Santa Rita), Rio Grande e Pelotas. Essas três cidades e a capital do Estado logo se transformaram em importantes pontos estratégicos e centros irradiadores da expansão e do desenvolvimento da nascente igreja.

Desde o início, os missionários contaram com a imprescindível participação de muitos brasileiros. Entre esses intrépidos pioneiros e destemidos arautos do evangelho estão Vicente Brande, o primeiro a acolher os missionários em Porto Alegre; Américo Vespúcio Cabral, grande pregador e por isso conhecido como o “João Crisóstomo brasileiro”; Antônio Machado Fraga, que ajudou a fundar a então Capela de Redentor em Pelotas, hoje Catedral Diocesana, e depois ele mesmo fundou o trabalho em São Leopoldo e Montenegro; Boaventura de Souza Oliveira, que se juntou aos missionários ainda em São Paulo para vir ao sul com a família; Júlio de Almeida Coelho, que trabalhou a maior parte de seu ministério em Jaguarão e São Gabriel; Antônio José Lopes Guimarães, fundador da igreja em Bagé; Carl Henry Clement Sergel, um ex-bancário inglês que ajudou William Cabell Brown a estabelecer a igreja no Rio de Janeiro e que construiu as igrejas de Santa Maria e Santana do Livramento. Esses pioneiros clérigos nacionais ajudaram também a implantar a igreja em Viamão (1895), Jaguarão (1898), Santa Maria (1900), Bagé (1903), São Leopoldo (1904), São Gabriel (1906), Rio de Janeiro (1908) e em muitas outras cidades e zonas ruais no Rio Grande do Sul, onde se concentra a maior parte. Muitos outros vieram depois e implantaram igrejas e capelas em vários lugares do território nacional, principalmente no nordeste, onde hoje a igreja cresce tanto quanto crescia no início de sua história.
Em 1899, a IEAB teve o seu primeiro bispo na pessoa do missionário Lucien Lee Kinsolving. Agora, o tríplice ministério da Igreja (bispos, presbíteros e diáconos) estava completo. Em 1907, a novel missão brasileira se transformou em distrito missionário, vinculado a Convenção Geral da Igreja Episcopal dos Estados Unidos. Em 1925, a Igreja Episcopal teve o seu segundo bispo na pessoa de William Mathew Merrick Thomas, um missionário que havia chegado ao Brasil em 1904. Primeiro como bispo sufragâneo e depois como bispo diocesano, Thomas consolidou o trabalho desbravado por Kinsolving. Mas o primeiro bispo brasileiro só veio em 1940, com a sagração de Athalício Theodoro Pithan como bispo sufragâneo, quando a Igreja Episcopal completou 50 anos de atividades no Brasil.
A igreja crescia e as distâncias entre as comunidades locais aumentavam, dificultando o atendimento das paróquias e missões espalhadas por todo o país. Era preciso reorganizar o distrito missionário. Um memorial do clero do Rio de Janeiro deu início ao processo que resultou na divisão do distrito em três dioceses. Isso foi em 1950. A nova divisão era formada por três regiões eclesiásticas: Diocese Meridional, com sede em Porto Alegre (RS); Diocese Sul-Ocidental, com sede em Santa Maria (RS); e Diocese Central (hoje denominada como Diocese Anglicana do Rio de Janeiro), com sede na ex-capital federal. Mais tarde 04 novas dioceses foram criadas: Diocese Sul-Central (atual Diocese Anglicana de São Paulo) em 1979, Diocese Setentrional (atual Diocese Anglicana de Recife) em 1976, Diocese Missionária de Brasília (atual Diocese Anglicana de Brasília) em 1985, Diocese Anglicana de Pelotas em 1988, Diocese Missionária de Curitiba em 2003, Diocese Missionária da Amazônia em 2006, com sede em Belém do Pará, e o Distrito Missionário do Oeste. Em 1965, veio a autonomia administrativa, quando a Igreja brasileira se transformou na 19ª Província da Comunhão Anglicana e elegeu o seu primeiro bispo primaz na pessoa do bispo Egmont Machado Krischke. O processo de emancipação da IEAB, até então dependente da igreja americana, se completou com a independência financeira adquirida em 1982.
Hoje, a IEAB tem templos, missões e instituições educacionais e assistenciais em mais de 150 diferentes localidades do país, concentrando-se a maior parte no Rio Grande do Sul. Ao longo de sua já centenária história, a Igreja do Brasil acumulou uma relação de 103 mil membros batizados e 45 mil confirmados (para conhecer mais esta igreja, veja o livro
Notas para uma História da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, do rev. Oswaldo Kickhöfel, Livraria Anglicana, Porto Alegre, 1995).
A forma de ser das igrejas episcopais ou anglicanas é para muitas pessoas motivo de confusão, principalmente quando ouvem dizer que essas igrejas são tanto católicas quanto evangélicas, tanto conservadoras quanto liberais, tanto hierárquicas quanto democráticas, tanto ricas quanto pobres. O curioso é que essas afirmações são verdadeiras, porque as igrejas episcopais ou anglicanas são igrejas abertas, liberais e democráticas, onde todos esses elementos se conjugam e se completam.
O Livro de Oração Comum, o mais importante livro depois da Bíblia, estabelece o seu culto não segundo uma opinião individual, mas segundo o pensamento da Igreja como um todo, representando a experiência litúrgica da Igreja através dos séculos. Sua doutrina estabelece aqueles elementos que acredita que são os verdadeiros valores morais e cristãos.
Na sua longa história, a pastoral das igrejas episcopais ou anglicanas e a liberdade individual não determinam automaticamente que os seus membros têm de fazer isso ou aquilo, mas que, para o seu próprio bem, devem seguir os ensinamentos da Igreja e decidir por si mesmo sobre o caminho a tomar. É uma igreja que não despreza o uso da razão e da investigação científica. Sua posição liberal e democrática a coloca em posição privilegiada para dialogar ecumenicamente com os demais ramos do Cristianismo.

O LIVRO DE ORÇÃO COMUM
A Igreja Episcopal Anglicana do Brasil (IEAB) é uma igreja litúrgica. A Adoração pública e a adoração privada de seus membros se expressam por meio de um livro, o Livro de Oração Comum, que é uma espécie de Bíblia da adoração coletiva e individual. Mais da metade do conteúdo de sua liturgia foi retirada da Bíblia. As partes mais importantes do Novo Testamento estão nas porções das epístolas e dos evangelhos, que são lidos aos domingos e nos dias de festas litúrgicas. As passagens bíblicas que estão no lecionário do Livro de Oração Comum possibilitam uma leitura sistemática do Antigo Testamento e duas leituras do Novo Testamento durante o ano. As orações da Igreja sempre foram oferecidas a Deus por meio de um livro desde os tempos primitivos. Ao elaborar e adotar os seus próprios formulários litúrgicos, a IEAB não fez outra coisa senão seguir a antiga prática.
O tradicional Livro de Oração Comum foi entregue pela primeira vez para uso coletivo e particular em 1549. O livro inglês não era um livro novo, mas o produto reformado de antigas liturgias usadas e desenvolvidas ao longo de um milênio. Desde o começo do século XI, na Igreja da Inglaterra, o Uso de Sarum, nome latino da cidade e diocese de Salisbury, forneceu grande parte da estrutura litúrgica do atual livro.
Vários critérios nortearam a revisão do Livro de Oração Comum brasileiro depois de 1965, quando a Igreja Episcopal passou a decidir sobre os seus próprios formulários litúrgicos. Citamos apenas os cinco mais importantes:
1. Uso na língua e linguagem do povo;
2. Participação efetiva da congregação;
3. Simplicidade do rito;
4. Equilíbrio entre Palavra e Sacramento;
5. Fidelidade bíblica e patrística.
A expressão oração comum significa que as orações são usadas coletivamente, em conjunto, quando os membros da comunidade se reúnem para adoração. Mas podem ser usadas também individualmente, porque nenhuma dessas duas formas de adoração individual e comunitária é completa sem a outra. Em Cristo somos todos tanto indivíduos, quanto membros uns dos outros.

Fonte: http://www.dm.ieab.org.br/
Postado por: Silviane Medeiros da Rosa

Ser Anglicano significa

 Ser parte da Igreja de Cristo, sem excluir ou isolar-se de outros cristãos, participando da vida do povo de Deus, com suas alegrias e tristezas.
Pertencer a uma comunidade onde cada pessoa é respeitada em sua individualidade e pode utilizar os seus talentos.
Apresentar uma teologia baseada nas Escrituras Sagradas e na Tradição, coerente com a inteligência e com a razão.
Estar disposto a celebrar a unidade na diversidade.
Considerar com serenidade as Escrituras Sagradas, sem crer que cada passagem deva ser interpretada literalmente.
Preferir a liberdade em Cristo, mais que a uniformidade de opiniões.
Sentir devoção e reverência pelos Sacramentos, sem tentar definir cada ponto desses grandes mistérios.
Conceber o ministério como dever e privilégio de todos os batizados.
Insistir na moralidade (aquilo que é bom, edifica) e evitar o moralismo (que define a salvação decorrente de uma conduta e não pela obra de Cristo).
Participar da herança apostólica, a fé no Evangelho de Cristo.
      Ser parte de uma história antiga e sagrada, que se renova a cada dia.
      Crer que a Igreja é de todos e que todos têm o privilégio de sustentá-la segundo a possibilidade de cada um.
      Participar da administração e do governo da Igreja segundo a ordem estabelecida.
       Pertencer a uma família internacional, intercultural e inter-racial que, por mandato de Cristo, proclama o Evangelho até o último rincão da terra.

Postado por: Silviane Medeiros da Rosa

Celebração de Páscoa

  No domingo, 08 a Paróquia São João Evangelista deu início as suas atividades com um delicioso café pascal no salão paroquial, logo após foi realizada a celebração especial de páscoa.

Café Pascal no Salão Paroquial.


As mulheres foram ver o túmulo de Jesus e ele havia ressucitado.

 Procisão de Entrada

Acendimento do Círio Pascal



Grupo de Jovens

Sorteio da cesta de Páscoa do Grupo de Jovens.

 A ganhadora da cesta dona Luíza Lucas.

Mensagem de Páscoa do Grupo de Jovens.

Mensagem de Páscoa do Grupo de Acólitos.

Postado por: Maurílio Goularte Rodrigues  e Silviane Medeiros da Rosa

Encenação da paixão de Jesus sexta-feira santa

Na sexta-feira santa o grupo jovem da Paróquia São João Evangelista de Pinheiro Machado se reuniram para apresentar a comunidade o trabalho que vinha sendo desenvolvido com os integrantes. Foi apresentada a peça da Paixão e Morte de Jesus, ás 12 horas.

A encenação deu-se inicio no salão paroquial onde percorremos o caminho da “via dolorosa” até chegar à igreja. O encerramento da peça foi no santuário da igreja onde aconteceu o sepultamento de Jesus.
Participaram da peça os jovens da comunidade, crianças, adultos e alguns idosos que estiveram nos auxiliando com a multidão que seguia Jesus.

"A expectativa para o próximo ano é grande, pois esperamos fazer com que o número de participantes cresça. Todos são bem-vindos a participar! Nossa proposta é ampliar o grupo (teatral) para que possamos apresentar a peça percorrendo as ruas da cidade. O Grupo Jovem já está preparando a peça de Natal".

O Grupo da Paróquia São João Evangelista reuni-se uma vez por mês aos sábados no salão paroquial, todos são bem-vindos a participar dos encontros!
Rua Sete de Setembro nº253, Centro – Pinheiro Machado/RS
Confira as fotos:

                                            

                                             Simão o cirineu ajuda Jesus a carregar a cruz

Jesus é pregado na Cruz.


                                               As mulheres preparam o sepultamento de Jesus.




                                                    
                                                           Verônica enxuga a face de Jesus.

Postado por: Maurílio Goularte Rodrigues  e  Silviane Medeiros da Rosa


Administradores do Blog

                           Silviane Medeiros da Rosa
Tem 22 anos  é natural de Pinheiro Machado, Rio Grande do Sul. Formada em Técnica em Informática pelo Centro de Qualificação Capacitar de Bagé, é apaixonada por tecnologia e internet, estando sempre antenada nas novidades do mundo virtual e redes sociais.
 Silviane trabalha no Sindicato dos Municipários de Pinheiro Machado -SiMPiM, é anglicana praticante e além disso participa do Grupo de Jovens da Paróquia São João Evangelista de Pinheiro Machado.
"Focar nos jovens é muito importante, pois eles são o futuro de nosso país".



                  Maurílio Goularte Rodrigues

Tem 18 anos e é natural de Piratini, Rio Grande do Sul. Formou-se na Inst. Est. de Educação Ponche Verde, é gaúcho e anglicano.  Participa do Grupo de Jovens da Paróquia São João Evangelista de Pinheiro Machado.