quinta-feira, 17 de maio de 2012

17 DE MAIO DIA INTERNACIONAL CONTRA HOMOFOBIA

O Dia Internacional Contra a Homofobia assinala-se hoje, 17 de maio, data em que, em 1990, a Organização Mundial de Saúde retira a homossexualidade da lista de doenças mentais. Hoje, sublinha-se que a homossexualidade não tem cura porque não é doença. E não tem perdão porque não é pecado.

A homossexualidade NÃO é uma doença
A Religião afirma que a homossexualidade é uma aberração em relação à ordem da criação de Deus. Contudo, a maioria das investigações científicas - zoológica, médica, psicológica, sociológica e antropológica - mostram que a homossexualidade é uma variante normal. Não só é prevalente em muitas espécies animais, como nos humanos a homossexualidade tem uma base biológica, é fixada no início da infância e presente em praticamente todas as culturas conhecidas. Não há nenhuma prova credível de que a orientação sexual pode - ou deve - ser modificada. A não ser que ser simplesmente homossexual em si venha a ser considerado como uma patologia com que se nasce, a ciência actual não é capaz de detectar nada de "doente" na homossexualidade e considera-a parte do mundo que Deus criou.
Os homossexuais NÃO são irreligiosos
Muitas pessoas condenam os homossexuais afirmando que são contra Deus e pecadores, mas os homossexuais cristãos contemporâneos reconhecem a sua auto-aceitação como fruto da graça de Deus. Eles testemunham que desde que "se assumiram" sentem-se mais felizes, mais saudáveis, mais produtivos, mais afectuosos, mais em paz, mais alegres e mais próximos das outras pessoas - e mais próximos de Deus. De acordo com o critério de Jesus "Pelos seus frutos os reconhecerás" (Mateus 7, 16) os homossexuais cristãos devem ser verdadeiros profetas do nosso tempo. Pelo contrário, colocar a tónica nos piores elementos e exemplos da comunidade homossexual - ou heterossexual - é uma maneira injusta de avaliar a questão.

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